Domingo, 2 de Março de 2008

CHÁ DE SUMIÇO

 

Meus fiéis leitores devem ter notado que no mês de fevereiro, simplesmente sai do ar. Uma série de contratempos surgiram em minha plácida rotina, exigindo providências rápidas e criando um clima nada propício para escrever. Um deles, foi o sumiço de algumas folhas do meu talão de cheques, o que me fez sair em disparada até o banco, se não quisesse ficar com  o saldo bancário reduzido a zero. O outro, como se não bastasse, foi o roubo de meu computador. É, é isso mesmo - entraram e minha residência e afanaram o dito cujo. Somente  ele e nada a mais. O apartamento estava em ordem, com tudo no lugar, menos o computador. Quem não soubesse que eu tinha um  PC, não diria que gente estranha entrara em minha residência, naquela tarde de fevereiro. Será que devo agradecer aos ladrões esse gesto de consideração? Bem, é nisso que dá a gente ser um pouco tolo e confiar demais nas pessoas. Como não houve arrombamento, isso faz supor que o gatuno ou gatunos tinham uma cópia da chave. De fato, pensando em situações de emergência, eu dei cópías da chave para alguns amigos. E fiz isso com a recomendação expressa de que, ao virem urubus vagando pelos céus de meu bairro, por favor, fossem até meu apartamento para providenciar a remoção de meu corpo para o serviço funerário mais próximo. Como os amigos estão fora de suspeita, restam as faxineiras, especialmente aquelas que já foram dispensadas. Vai que alguma delas, ficou com algum tipo de bronca e, resolveu se vingar. É bem possível, sabe Deus o que se passa na cabeça de uma faxineira enraivecida. Entretanto, já superei o trauma. É claro que ficaram sequelas - uma delas é o medo, pois como diz o ditado, "quem tem c..., tem medo" (prometo que vou descobrir a origem dessa expressão, se não conseguir, vou inventar uma)

 

  Outra coisa que acredito, deixa alguns de meus fiéis leitores encabulados - principalmente, se forem de Portugal - é o horário em que publico os artigos, melhor dizendo, faço um post. São sempre uns horários meio estapafúrdios - duas ou três horas manhã, quando não, quatro. Enfim, uns horários nos quais se convencionou que os mortais devessem estar dormindo. A explicação é simples - os post são feitos aqui, onde resido, São Paulo. E são publicados num sítio português. Ora, como todos sabemos há uma diferença de mais de duas horas entre os horários de São Paulo e Portugal. Diferença essa que aumenta ou diminue conforme seja lá inverno e aqui verão, ou vice-versa. Não sou notívago e nem tenho, até onde sei, parentesco algum com vampiros, lobisomens, morcegos, corujas, gambás, capivaras, curiangos, mulas-sem-cabeça, rasga-mortalhas e outras criaturas da noite. Pode ler o meu  blog sem medo, pois você não corre o risco de me ver surgir envolto numa capa negra, com dois dentões apontados na direção de seu pescocinho, para lhe dar boa noite e agradecer por estar a ler o meu blog.

  

  

sinto-me:
publicado por cacá às 15:10
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