Quarta-feira, 16 de Abril de 2008

PARA SENTIR SAUDADES

 

 

Tô meio triste. Faleceu hoje, dia 15, Renata Fronzi. Para quem ainda não sabe, ela era argentina de nascimento, filha da união de dois atores italianos. Iniciou carreira em Santos (São Paulo), onde sua família se estabelecera. Mais tarde, fez diversas peças de teatro na companhia teatral de Eva Todor, tornando-se conhecida no mundo do teatro de revista, ou teatro rebolado,usando o jargão da época. E, não deixou por menos - trabalhou na companhia do lendário Walter Pinto,o rei do teatro rebolado.

 

  No cinema, participou de várias chanchadas da Atlântida, sob a direção de Carlos Manga. Na televisão,ficou conhecida na personagem de Helena, membro da antológica "Família Trapo", uma série cômica que a televisão Record exibiu na década de sessenta. Dividia o palco com Jô Soares, Ronald Golias, Otello Zeloni, Cidinha Campos e Renato Corte Real - um time da pesada,  até  hoje insuperável, creio eu. Na telona, fez sua última aparição no filme "Coisa de Mulher", em 2005. Na telinha, sua última participação foi em "Malhação", na temporada de 1997. Era viúva de Cesar Ladeira. Era argentina de nascimento, como escrevi no início, mas fez muito brasileiro rir de suas trapalhadas.

 

  No céu, creio que se juntará com Nair Belo, Grande Otelo, Oscarito,Otelo Zelloni, Renato Corte Real e tantos outros para fazer coisas que nem o capeta imagina.


sinto-me: vertendo lágrimas de paetês
publicado por cacá às 00:47
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Sexta-feira, 11 de Abril de 2008

TURISMO COM HUMOR

 

Como uma boa parte dos seres humanos, você já deve ter viajado em férias, dentro e fora de seu país. E, como boa parte dos seres humanos, você já deve estar farto de participar de pacotes de viagens turísticas. Sabe aquele tipo de viagem onde você conhece dez países em dois ou três dias, ficando algumas horas em algumas cidades, passando alguns minutos, no máximo, vendo esse ou aquele museu, tudo isso com um bando de gente chata, sem falar é claro, dos inevitáveis turistas japoneses e seus inevitáveis flashes? Pensando nisso, relacionei uma série de atividades que você poderia desenvolver em sua próxima viagem de férias. Algumas são simplesmente impraticáveis, mas nem por isso, impossíveis. Outras, são um mero passatempo, contudo, o que são as férias senão um passatempo? E outras poderão ter consequências catastróficas, caso você decida levá-las a cabo. Dessa maneira e, julgando que você tenha mais bom senso que eu, relaciono abaixo as tais atividades. Bom senso, boa sorte e bom divertimento é o que lhe desejo.

 

  Bem, se o seu destino for a Europa você pode: em Milão, invadir a residência do jogador Cacá, ir até o banheiro pra ver se o papel higiênico que ele usa é mesmo aveludado e se foi desenhado pelo Giorgio Armani. Aproveite a oportunidade e dê um pulinho até o quarto do guapo mancebo pra ver onde ele guarda as caixas de pó-de-arroz, pó compacto, rouge ou blush que os palmeirenses dizem que ele usa. Se não sabe o que são pó-de-arroz, pó compacto, rouge ou blush pergunte pra bicha mais próxima. Ainda na Itália, aproveite um final de semana, vá até Imola. Lá chegando, procure na pista do autódromo,  restos mortais do Ayrton Sena. Com um pouco de sorte, você poderá encontrar pedacinhos de unha, ou de dedos, ou quem sabe, até de miolos do famoso piloto. Chegando ao Brasil, você poderá vendê-los como relíquias. Há sempre alguém que compre essas bobagens e você poderá faturar uma grana preta. E se sobrar algum tempo, faça uma caridade - ajude a turma que está tentando endireitar a Torre de Pizza.

 

  Se for à Grécia, aproveite e compre vários exemplares do tal "presente de grego". Os preços são convidativos, pois volta e meia eles fazem uma promoção. Na ilha de Creta, relaxe um pouco, brincando de esconde-esconde no labirinto do Minotauro. Em Londres, você pode visitar o local onde o Mick Jagger esqueceu a camisinha que usaria, quando foi transar com a Luciana Gimenez. Tire uma foto, pois esse local provocou uma verdadeira revolução na vida carreira dele e dela. Ainda em Londres, faça algo inusitado - agarre com vontade o saco de um dos guardas da rainha, só pra ver o que ele faz.  E, se for para Roma faça o mesmo, com o pessoal da guarda suíça que cuida do papa. Ainda pela Europa, em Portugal, se hospede por uma semana na Casa da Mãe Joana, visite o local onde caem os tais "raios que os partam", almoce com Manoel e jante com Joaquim. Indo para Holanda ou Dinamarca, visite a casa do Gepeto e compre brinquedos para os filhos, sobrinhos, primos. Na Suíça, visite em Genebra,  o Museu da Nestlé, onde estão os famosos sapatinhos da mocinha do leite Moça. O vestidinho dela você verá quando for a Paris e conhecer a Maison Dior. E em Paris, visite o Louvre, quebre o vidro protetor e passe melequinha do nariz no quadro da Monalisa. Para terminar, na Groenlândia visite e se encante com os famosos bosques de palmeiras e bananeiras que por lá existem. Aproveite e traga alguns coquinhos como souvenir.E o fino do fino - vá até Polônia e faça um piquenique num campo de concentração, com direito a toalha xadrez ou com estampa de flores. Se a comida esfriar, não esquente. Como sabemos os campos de concentração estão cheios de fornos, onde você poderá aquecer as suas iguarias.

 

  Na Ásia, não há, infelizmente, muita coisa para fazer. Contudo, você poderá arrasar na Terra Santa. Vocè poderá, por exemplo, estando em Jerusalém,  fazer xixi no Muro das Lamentações. Se conseguir sair com vida, vá até a Mesquita de Omar, aquela que tem uma abóboda amarela e enoooorme e dê uma cuspida legal no chão da mesquita. Pra relaxar, faça uma caminhada até o local onde Judas perdeu as botas. Em Belém, que é ali pertinho, que tal roubar o capim da manjedoura, onde dizem que Jesus nasceu? Indo à China, piche a Grande Muralha, com palavras de ordem, exigindo a independência do Tibet. Agora é moda! No Japão, procure o endereço daquele cirurgião plástico que deixa os japoneses com os olhos rasgados. Cuidado - não vá se entusiasmar e pedir para rasgar outras coisas.

 

  Terminando, se for aos Estados Unidos, dirija-se ao Kentuchy, Kansas ou Arkansas (não sei qual deles). Lá chegando, espere chover para só então procurar o pote de ouro, que eles dizem estar no final do arco-íris. Atenção - nesses locais, nada de modelitos ousados, pois dizem que os habitantes dessas localidades são um pouco conservadores.Eles ainda têm geladeiras brancas e telefones pretos. Já viu, né? Procure nas listas telefônicas, um oculista para cuidar das cataratas do Niágara, faça uma campanha pelo aterramento do Grand Canyon. Afinal, pra que serve aquele buracão enorme, bem no meio do país? Visitando a Disneylandia ou o Disney World,compre umas calças e presenteie o Pato Donald. Coisa mais ridícula - todo o mundo se preocupando com a pedofilia e aquele pato pelado, mostrando tudo para a criançada. Em Nova Iorque, numa rua qualquer, estenda a mão e grite "táxi", só pra ver se o dito cujo aparece tão rápido, quanto nos filmes. E não esqueça de reservar uma mesa pro café da manhã, na Tiffany's (essa, só para quem viu "Bonequinha de Luxo").E finalmente, feche com chave de ouro, esse seu tour pelas terras de Tio Sam - piche a Casa Branca, exigindo o casamento do Michael Jackson com a Condoleza Rice. Já imaginou, que bicho que vai dar?

  


  

 

sinto-me: viajando na maionese
publicado por cacá às 03:29
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Terça-feira, 8 de Abril de 2008

COMO É QUE É?

 

Todos nós temos vontade de conhecer o significado ou a origem de determinados fatos ou coisas. Geralmente, são fatos ou eventos corriqueiros, entretanto, a explicação nem sempre é fácil de encontrar. Por exemplo, alguém sabe porque as galinhas cantam depois de botar um ovo? Eu já procurei a explicação e não encontrei até hoje. E vejam, estou falando de galinhas caipiras, porque as de granja, coitadinhas, não tem tempo pra tanto. Outra coisa - porque os perus fazem glu-glu-glu quando ouvem um assobio? Não acredita - pois vá em qualquer fazenda ou chácara, chegue perto do bicho e solte um daqueles. O coitado do animal dispara a fazer glu-glu-glu a mais não poder. Alguns chegam até a ficar de pescoço mole de tanto "glugluar". E tem mais - porque os galos cantam de madrugada? Qual a razão para soltarem aquele canto solitário, colorindo de melancolia nossas noites tropicais? Será que cantam à noite, porque não cantam ao chuveiro? Ou cantam porque se sentem perfeitos? Ou porque se sintam satisfeitos? Ou talvez seja por despeito?

 

  Bem, voltando ao assunto, eu sempre tive curiosidade de saber a origem da palavra bissexto. Porque se diz que tal ou qual ano é bissexto? Tá na cara que esse ou aquele ano não é bissexto somente porque o mês de fevereiro tem vinte e nove dias. Assim pensando, durante décadas de minha existência, procurei pela origem dessa palavra. Até que um dia, lá pelo final da década de 70, do século passado, eu encontrei a explicação num artigo do Jornal da Tarde. Com muito amor e carinho, recortei o tal artigo que conservo comigo até hoje, tamanha a importância e o grau de conhecimento de que ele é portador. Dessa maneira e com o propósito de prestar inestimável serviço de utilidade pública, relato abaixo a origem da palavra bissexto.

 

  Tudo começou com os romanos, como não podia deixar de ser. (Notaram que esses romanos estão sempre metidos em nossos hábitos e costumes? Depois eu falo mais a respeito). Prosseguindo, um tal de Numa Pompílio, o segundo dos sete reis de Roma, bem antes de Júlio César, decidiu dar uma geral, na forma como os romanos de seu tempo contavam os dias e os meses. Assim, de acordo com sua decisão os dias do mês passaram a ter três datas fixas: as Calendas, as Nonas e os Idos.

 

  As Calendas correspondiam sempre ao primeiro dia do mês, derivando daí a palavra calendário. Não era uma data muito  apreciada pelos romanos do tempo de Numa Pompílio e de outros tempos, porque eram nas calendas que os juros das dívidas eram atualizados, corrigidos, sempre para mais, claro. Acredito que as calendas, caso ainda existissem como datas, seriam ainda consideradas dias nefastos. Pois, quando chega o primeiro dia do mês é que percebemos o quanto nosso salário é curto. As Nonas correspondiam ao sétimo dia dos meses longos (março, maio, julho e outubro) e ao quinto dia dos demais meses. As nonas eram dedicadas a Juno, não sei porquê. Os Idos, por sua vez, correspondiam ao décimo quinto dia dos tais meses longos (março, maio, julho e outubro) e ao décimo terceiro nos demais meses. Eram consagrados a Jupiter Optimus Máximus, também não sei porquê.Curiosidade - os idos sempre caiam perto da lua cheia do mês a que se referiam. Além disso, os romanos contavam os dias de modo regressivo e inclusivo em relação aos dias nomeados. Dessa forma, o dia 2 de abril era o quarto dia antes das Nonas de Abril - lembrem-se: abril era um dos meses curtos, logo, as nonas caiam no quinto dia. E era o quarto dia, já que a contagem era inclusiva, ou seja, o próprio dia 2 era incluído. Tá difícil? Então, imagina como era complicado dizer ontem, ante-ontem, trás-ante-ontem no tempo de Numa Pompílio. Ainda bem que os romanos não usavam essas expressões como designativos de tempo.

 

  Bem, mas onde entra o bissexto nessa estória. Acontece que, já pela época do Julinho (Júlio César), descobriram que havia um descompasso na contagem do tempo, sendo necessário acrescentar mais um dia a um dos meses. Sinceramente, eu não sei como descobriram isso. A idéia de ano, como um conjunto de dias, que se repetem ao longo do tempo, não é tão complicado de se entender. Basta considerar como o ano o período compreendido pelas estações primavera, verão, outono, inverno, que são fases bem distintas no tempo. Entretanto, dizer que é necessário acrescentar mais um dia, ou então, afirmar que o tempo na Terra está atrasado em relação ao tempo de rotação de nossa galáxia, pra mim, é coisa da Carochinha. Não dá para entender.

 

  Pois bem - então, descobriram que necessário era acrescentar mais um dia em algum dos meses do ano. O mês sorteado para tanto, foi fevereiro. E, em fevereiro, resolveram incluir mais um dia entre os dias 23 e 24. Acontece que o dia 23 de fevereiro é o sexto dia antes das Calendas de Março, lembram-se - contagem regressiva e inclusiva? Assim, esse dia repetido passou a ser denominado dia bissexto, pois era uma repetição, um repeteco, uma reprise, um replay do dia que o precedia  que, como já vimos,era o sexto dia antes das Calendas de Março. Fácil e simples, não é mesmo?

 

  Só para terminar, a semana de sete dias foi implantada bem depois de Júlio César, pelo imperador Constantino. E os dias da semana eram dedicados aos planetas, ao Sol e à Lua, talvez por influência de algumas religiões orientais. Assim temos: domingo (dies solis - dia do Sol), segunda-feira (dies Lunae - dia da Lua), terça-feira (dies Martis - dia de Marte), quarta-feira (dies Mercuri - dia de Mercúrio), quinta-feira (dies Jovis - dia de Júpiter), sexta-feira (dies Veneris - dia de Vênus), sábado (dies Saturni - dia de Saturno). Alguns países, como a França e a Espanha guardarm reminiscências daquela época. A segunda-feira é denominada de Lunes, na Espanha e Lundi, na França.

 

  Antes que eu me esqueça - todos os anos que sejam múltiplos de 4, mas não  de 100, com exceção daqueles que são múltiplos de 400, são bissextos.
 E falando dos hábitos e costumes dos romanos, sabem o que eles faziam com aqueles que afrontavam o poder público? Eles mandavam crucificar, quando não, empalar. Bem que eu gostaria que esse hábito fizesse parte do elenco de penalidades a serem aplicadas a essa corja que se instalou nas três esferas de nosso país - executivo, legislativo e judiciário. Eu adoraria ver os canalhas do Mensalão, crucificados, enfeitando a Via Dutra, ou então, a Marginal do Pinheiros ou do Tietê. Haja cruzes...e Ave Cesar!!!

  


  

sinto-me: sonhando no tempo
publicado por cacá às 01:26
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Quinta-feira, 3 de Abril de 2008

BANANA NÃO É O SEU BUSSINESS

 

Entre as esquisitices de Hollywood estão  um pato que tem quatro dedos, e anda pelado da cintura para baixo e um homem voador que usa a cueca por cima da calça. E eu me lembro de mais outra. Não sei se vocês viram um filme com  Carmen Miranda, cujo título em inglês é "The Gang's All Here". Aqui no Brasil mudaram o título para "Entre a Loura e a Morena" - tudo a ver, não é gente?

 

  É um musical, como o foi a maioria dos filmes em que Carmen Miranda dançou, cantou e representou. Esse foi dirigido por Busby Berkeley e se tornou famoso pela antológica sequência onde Carmen aparece interpretando "The lady in the tuti frutti hat". Para tanto, o diretor criou uma ilha artificial num palco, usando materiais bem simples. A orla dessa ilha ilha foi decorada com bananeiras e não com palmeiras. Milhares de bananeiras, cada qual com um cacho e, em algumas delas, um macaquinho de verdade mesmo, guinchando e tudo. Na sequência final, num cenário pintando, representando uma pirâmide invertida de bananas, surge Carmen Miranda, dando a impressão de carregar na cabeça, aquela pirâmide de bananas. Eu esse filme num cinema de tela grande e a sensação é que aquela pirâmide vai cair da cabeça da atriz e  se espalhar pela sala de projeção.

 

  Até ai, tudo bem - trópicos, bananeiras com alguns morangos, evidentemente deslocados, exotismo e Carmen Miranda arrasando como sempre. Acontece que, se você prestar bem atenção nas bananeiras, vai descobrir algo simplesmente impensável e anti-natural. Todas as bananeiras que enfeitam a ilha artificial do filme estão com o cacho de ponta cabeça. Faltou um consultor brasileiro na equipe de produção, ora veja. Todo o brasileiro já viu um cacho de bananas na vida e sabe muito bem que a pontinha que não está grudada no talo do cacho é preta. Além disso, ele sabe que, na natureza, na bananeira, essa pontinha preta está voltada na direção do solo. Porém, no filme dos gringos a tal pontinha preta está voltada para o alto, demonstrando assim um total desconhecimento da vida desta fruta, de importante valor alimentício e que nos traz à memória a figurinha simpática de nossa inesquecível Carmen. (Se eu tivesse grana, eu me dedicaria à exportação de bananas. Usaria como rótulo de meus produtos, uma foto da Carmen, com aqueles turbantes maravilhosos, cheios de badulaques). Eu vi esse filme lá nos States e quando percebi o erro cai na gargalhada. Meus amigos gringos não entenderam nada e na saída, tive que lhes dar uma aula de botânica sobre a morfologia e anatomia da banana. Sorry Hollywood, mas banana não é o seu bussiness.

 

  Para quem não sabe, Carmen Miranda é brasileira. Nasceu em Portugal, mas é brasileira, que me desculpem meus leitores portugueses. E para que vocês não fiquem magoados, nós, brasileiros, damos de presente para vocês o Felipão e todos os jogadores brasileiros de futebol que andam por aí, pela Europa. Podem ficar com eles, pois aqui eles não fazem falta nenhuma. Eles também não entendem de banana.

  

  

sinto-me: afogado em bananas
publicado por cacá às 03:15
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