Praça do Correio, lá pelas 16 horas, desta terça de maio. Um grupo de respeitáveis senhores, componentes do exército disponível de mão-de-obra, sentados sob uma figueira, animadamente conversavam. E, de mão em mão, passava uma garrafa da branquinha, tatuzinho da boa, pinga mesmo. Um deles vestia uma camiseta, onde se lia: "Prefito ser bêbado conhecido a ser alcoólatra anônimo". Como se vê, o desejo de ser reconhecido é parte essencial da vida do homem pós moderno.
À noite, num dos telejornais, recebo a informação de que fazer xixi durante o banho é ecologicamente correto e desejável. Não fazendo pipi no vaso, você evita gastar litros e litros de água quando dá descarga. Aproveitando o ensejo, passarei um bilhetrônico para meu deputado favorito sugerindo que seja feita uma lei que obrigue todo o tipo de prédio já ou em vias de ser construído, a ter o bidê como um de seus ítens essenciais. Sem bidê, não há habite-se (rimou, que bunitinho). Usando o bidê, você deixa de usar papel higiênico para limpar , já sabe o quê, não é? E não usando o papel higiênico, você estará contribuindo para a preservação da Mata Atlântica, Floresta Amazônica, Pantanal, Taiga Siberiana, e tudo quanto é selva, matinho, matão, moita, capoeira e quiçaça por esse mundão afora. Agora, por favor, não vá dar uma de radical e substituir o papel higiênico e o bidê pelo dedo. A Natureza poderá te agradecer, no entanto, não se pode garantir o mesmo daqueles que te cercam .